terça-feira, 23 de março de 2010

OS CONFLITOS FAMILIARES COMO FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA - POR SANDRO VERGARA

           Na atual estrutura jurídica do nosso país o pai está sendo tratado de forma inaceitável, onde descriminam essa figura que a cada dia vem perdendo o seu direito à conviver com seus filhos nas questões de separação do casal e assim sendo privado do seu direito ao exercício da paternidade além de interferir seriamente na vida profissional do indivíduo.
           É o que vem acontecendo todos os dias, em varias audiências principalmente no Fórum do Município de São Gonçalo, pais são tratados pior do que um bandido, um criminoso, sem ter menor chance de defesa devido a visão de juízas que arbitram pela visão delas e não pela visão da justiça em se, desconsiderando quaisquer argumento.
           Talvez se fosse eu um bandido, a meritíssimas Sra. Juíza tivesse mais respeito por se tratar de um elemento que não tenha mais nada a perder e que poderá atacá-la em um ato de vingança, mas por se tratar de um homem de bem que respeita a lei e tenta viver de acordo com a sociedade, esse sim pode ter os seus direitos violados.
           Até que ponto a justiça é  justa?
           Até que ponto os juízes estão realmente nesse caso vendo o melhor para ambas as partes principalmente quando tem menores envolvidos?
           Como podemos aceitar em pleno século XXI que um pai tenha a sua visita controlada aos seus filhos prejudicando o processo a formação da personalidade e educação dos filhos?
           Quer dizer que o pai é obrigado a manter as despesas dessa paternidade, mas é castrado da convivência ampla e irrestrita com seus filhos?  
           O fato de sermos pai não tira a importância da participação na família independente do grau de atuação, não  é aceitável serem discriminados nos casos onde trata dos seus direitos à guarda dos filhos na separação, como também a maior parte do ônus das despesas do menor sobre o homem injustamente.
           Fala-se tanto em igualdade de direitos, nessa nossa sociedade arcaica e maternalista, onde toda hora somos acusados de tantas coisas fazendo uso perversamente da “nossa justiça” antiquada furtando os nossos filhos de forma leviana mostrando esse cenário de caus e impunidade.
           É muito fácil hoje uma mulher clamar pela lei Maria da Penha e usá-la de forma vil sem que em nenhum momento seja punida, em uma justiça que acata palavras soltas sem uma prova se quer, isso sem contar com advogados inescrupulosos que ainda orientam suas clientes de forma amoral.
           Todo homem, pai de família tem que ter o direito a convivência e até a guarda do seu filho, já está  mais do que na hora de ser respeitado o nosso direito de exercer a nossa paternidade conforme a nossa constituição nos garante.
           Até quando nós pais vamos ficar a mercê  do revanchismo de mulheres inescrupulosas?
           Temos o direito de dedicar o nosso tempo aos nossos filhos, a ajudá-los e guiá-los para o bom caminho, e não sermos somente provedores das suas necessidades básicas!
           Não é justo que acompanhemos o crescimento dos nossos filhos de longe, sermos visita de nossos próprios filhos, termos hora e dia marcado como se fosse uma visita ao médico!
           Todos os dias vários pais, homens de bem, trabalhadores, são humilhados nos tribunais desse país onde a justiça não é praticada, onde pessoas julgam sem critério, sem medir as conseqüências dos seus atos, pois sabem que as mesmas não recaíram sobre se próprias e sim na vida de outros.
           Nós homens não queremos regalias, não queremos esmolas, apenas queremos que os nossos direitos sejam respeitados, que ao adentrar em um tribunal sejamos respeitados fazendo uso plenamente dos nossos direitos.
           Se devemos arcar com despesas dos menores, da manutenção de nossas crianças, porque então não podemos usufruir dos direitos e deveres que a nossa constituição nos proporciona e afirma serem iguais as das mulheres?  
           Neste caso, a convivência com os filhos também devem ser dividida igualmente entre os dois, os dois tem os mesmos direitos e afirmo que a desvalorização do pai desestimulará o crescimento do menor colocando até em risco a própria sobrevivência e progresso da criança na fase adulta.
           O filho é também a criação do pai e não existe paternidade sem a convivência com ele dificultando o progresso no menor como indivíduo e na sociedade.
           Não é aceitável que pais e filhos sejam vítima da síndrome da alienação parental, o fato de estar separado não deve desqualificar da posição de pai e nem tão pouco ser substituído por outro genitor, exceto quanto uma das partes trouxer comprovadamente algum perigo físico ou emocional a criança.
           Não é justo que pais depois de uma história de dedicação a um relacionamento perdem o mais precioso bem que são os filhos, sejamos vitimas de mulheres que são capazes de fazer as coisas mais absurdas e imorais, destorcendo fatos, forjando provas, fazendo um teatrinho de vítima e pobre coitada que nunca foi.
           Existem casos onde o homem é acusado até de ser pedófilo, sem nunca ter sido na tentativa de desqualificá-lo gerando até danos irreparáveis ao homem de bem e ao filho ficando até difícil provar o contrário devido as circunstâncias da audiência de certos “juízes” agravada pela situação difícil vivida pelo pai em um momento de extrema fragilidade.
           Você deve está confuso ao ler essa matéria em um blog que trata sobre segurança do trabalho, deve está  até achando que não tem nada haver a questão da paternidade com acidentes, mas creia amigo tem haver sim e muita coisa.
           Todos os dias em nosso país trabalhadores são despedidos, se acidentam, despencam profissionalmente e até perdem a vida, pois da mesma forme que existe pais pilantras, existe também homens de bens.
           Só Deus sabe o quanto é angustiante ver um excelente profissional ser destruído pelos conflitos familiares que por várias vezes são endossados pela nossa “justiça”.
           É extremamente importante que as empresas atentem para o fator pessoal de risco e o combata com o auxílio de psicólogos e tratamentos para que não possamos perdem bons profissionais, que homens cumpridores dos seus deveres tenham os seus direitos garantidos principalmente o de conviver com seus filhos livremente sem hora nem dia marcado, e que a nossa sociedade rejeite esse tipo de fato que vai de contra ao futuro e bem estar do menor.

Um abraço;

Sandro Vergara

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Norberto Pereira de Carvalho, Professor Técnico de Segurança do Trabalho, lecionando no Cefae II, Nilópolis, Bombeiro Profissional Civil - CBMERJ, com sólidos conhecimentos nas áreas de Técnologia Industrial e desenho técnico além de formação profissional como Eletricista predial e bons conhecimentos em Elétrica Industrial, com base sólida em Informática.

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Sandro Vergara da Costa, formado como Técnico de Segurança do Trabalho pelo Centro Educacional de Niterói - CEN, possuindo vários cursos pertinentes à área de Segurança do Trabalho, atuando desde sua formatura, em 2005, como consultor, principalmente nas questões de treinamento em grandes empresas de diversas atividades econômicas.

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